Esse termo pode parecer nada familiar, mas pode apostar que você sabe do que estamos falando. Plant-based, como a tradução literal já diz, são os produtos à base de planta. Esse mercado de proteínas alternativas está ganhando o Brasil cada dia mais e merece uma atenção especial por parte dos empresários.
O plant-based está em expansão principalmente devido ao fato da popularização dos estilos de vida vegano e vegetariano. Há alguns anos no Brasil, era menos comum encontrar alguma pessoa ou ter algum amigo vegetariano. Falar em veganismo então, parecia coisa de outro mundo, mas hoje o cenário é bastante diferente. Muito mais do que se alimentar, o veganismo e o vegetarianismo são estilos de vida, que definem o modo como as escolhas serão feitas.
Muito provavelmente você conhece algum vegano ou vegetariano, ou até mesmo o seja. Mas o curioso no mercado plant-based é que ele atinge positivamente até mesmo quem não é adepto do vegetarianismo e do veganismo. Isso porque existem pessoas – e até um movimento entre os nutricionistas – que procuram praticar a redução de ingestão de carne e de produtos animais.
Os alimentos baseados em plantas (plant-based) são fruto de uma alta tecnologia e processamento industrial cuidadoso para que os vegetais se assemelhem ao sabor e à textura do alimento à base animal. Há alguns poucos anos, era impossível ouvir falar ou imaginar a tal da “carne vegetal” ou “carne feita de plantas”, mas agora é possível comprá-la em forma de hambúrguer, congelada, no mercadinho do bairro, pela internet, etc. E é claro que não somente a carne entra nessa categoria de classificação, pois existem outros alimentos bastante aceitos e apreciados pelo brasileiro, como o leite vegetal, que pode ter origem da soja, da castanha, da amêndoa, do coco, e não para por aí.
É importante citar aqui o estudo chamado ‘O consumidor brasileiro e o mercado plant-based’, realizado pelo Ibope e coordenado pelo The Good Food Institute (GFI), que mostrou as tendências desse setor:
- metade dos brasileiros reduziu o consumo de carne em 2020;
- quase metade das substituições (47%) ainda é feita exclusivamente por legumes, verduras e grãos;
- 39% dos respondentes já consomem alternativas vegetais em substituição aos produtos animais pelo menos três vezes por semana.
Muito mais do que uma tendência, o mercado do plant-based veio para ficar. Para estar à altura do mercado é necessário que o seu negócio absorva essa demanda, seja com uma seção destinada ao público adepto do plant-based ou não, é necessário hoje mesmo ter nas prateleiras a alternativa vegetal aos produtos de origem animal.
Gostou do artigo de hoje? Continue conectado ao nosso blog para ter acesso ao melhor conteúdo sobre o seu setor. Até breve!