Você já sabe muito bem que um dos grandes desafios de quem empreende é o controle de estoque. E encontrar formas para organizar o seu estoque de maneira prática é o primeiro passo para atingir o sucesso em vendas. Mas o que é SKU e como ele pode fazer toda a diferença na sua gestão?
SKU vem do inglês Stock Keeping Unit e, em português, significa Unidade de Manutenção de Estoque.
Na prática, o SKU é um código único utilizado para identificar itens e auxiliar na gestão de estoque. Trata-se de uma combinação formada por uma sequência de caracteres alfanuméricos e que, ao ser atribuída a um produto específico, é capaz de identificá-lo por meio de suas principais características, como marca, cor, etc.
Mas de onde ele vem? É você quem cria! Utilizando a criatividade e principalmente a lógica, você irá criar os códigos para cada produto baseando-se em características do produto como a marca, o fabricante, o modelo e a cor do produto. Algumas dicas são preciosas nessa criação, como por exemplo, não criar códigos muito extensos; tenha um código para cada produto, sem duplicar ou reutilizar; priorize as informações essenciais para identificação; utilize letras e números, e dispense os caracteres especiais.
Vamos tentar criar um código SKU para um produto da seção de mantimentos, um pacote de arroz Camil, tipo 1, de 5kg? Uma sugestão de código alfanumérico seria a seguinte:
Setor: mantimentos = MNT
Marca: Camil = CML
Categorita: tipo 1 = TP1
Tamanho: 5kg = 5KG
Assim, teríamos o seguinte código SKU:
MNTCMLTP15KG
Especificamente no varejo alimentício é mais comum a utilização do código SKU somente com números. Esses códigos também podem ser criados pelo usuário, porém o próprio sistema de gestão já cria estes códigos. Geralmente os SKUs no varejo são atribuídos como códigos internos dos produtos. Ele é simplesmente o código numérico e sequencial de produto, que é mais curto e que não traz informações longas e detalhadas das características específicas daquele produto, diferentemente do código SKU alfanumérico que criamos acima para o arroz Camil, por exemplo.
Enquanto o SKU está ligado à organização interna da empresa e é criado internamente, o código de barras é gerado por um sistema, normalmente do fabricante. Ele é acompanhado de uma representação gráfica em formato de barras pretas e brancas, capaz de ser lida apenas por um leitor óptico específico.
Existem diferentes tipos de códigos de barras. No Brasil, o mais conhecido deles é o modelo GTIN (Global Trade Item Number), disponível em 4 tipos específicos, classificados de acordo com a quantidade de dígitos. O formato mais utilizado é o GTIN-13, que também é conhecido como EAN — Europe Article Number, e no Brasil ele geralmente começa com a sequência 789.
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