A automação comercial é um dos componentes fundamentais para o sucesso de um estabelecimento varejista, independentemente do segmento ou do porte do negócio. Das grandes redes de supermercados até as padarias que atendem a um público local, todos precisam de ferramentas que permitam controlar os processos de vendas.
Além do controle, é necessário integrar diversos setores para que a “máquina” não pare. Nesse sentido, automatizar significa garantir o fornecimento dos produtos sem interrupção, principalmente os que apresentam giro maior.
Continue a leitura deste artigo para conhecer os principais benefícios que a automação comercial pode oferecer.
Aprimora o controle de estoque
O estoque é o coração de um estabelecimento varejista. Quando seus batimentos estão baixos, significa que as vendas não vão bem. Por outro lado, movimentos acelerados indicam vendas a mil.
Em supermercados, a grande variedade de produtos faz do controle de estoque um desafio a ser superado. São milhares de mercadorias distintas, cada uma com características, dimensões e pesos diferentes. Já imaginou controlar a entrada e a saída de tantos itens manualmente?
Os objetivos de um estoque são os seguintes:
- garantir o abastecimento de gôndolas e prateleiras;
- fornecer dados para orientar o setor de compras;
- receber e acomodar os produtos recebidos;
- prover condições ideais de armazenamento das mercadorias.
Dessa forma, é mais que necessário contar com recursos que minimizem o esforço em receber, acondicionar e repassar mercadorias para vendas. É nesse aspecto que a automação comercial se revela a solução mais adequada. Afinal, são diversos agentes e profissionais que dependem do estoque para dar sequência em suas rotinas.
Otimiza a emissão de documentos fiscais
Felizmente, o governo já deixou para trás os tempos do papel, pelo menos no que diz respeito às obrigações fiscais. Com a digitalização, as ferramentas e soluções tecnológicas tornam-se indispensáveis, o que aumenta a demanda por automação.
É preciso destacar que o comércio varejista atua em diversas frentes, nas quais diferentes tipos de nota fiscal são emitidos. Na fase de distribuição, por exemplo, é possível que seu estabelecimento tenha que emitir o CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico). Já nas vendas diretas ao cliente final, é certo que precise emitir a NFC-e (Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor).
Mas o trabalho não termina depois de emitir as notas. Os arquivos XML gerados com a emissão de documentos fiscais devem ser arquivados por cinco anos. E como cada mercado trabalha com milhares de produtos, as vendas geram uma quantidade imensa de notas. Todo esse volume de informação, por sua vez, só pode ser gerenciado com o suporte de recursos digitais.
Ajuda a reduzir os erros
Quanto maior um supermercado, maior a exposição ao erro na hora de controlar entradas e saídas de mercadorias. Um exemplo que ilustra bem as consequências de erros na gestão desse fluxo é quando o estabelecimento compra a um preço acima do que costuma praticar.
Nesse caso, o preço é repassado para o cliente, até porque varejistas costumam trabalhar com compras em grandes volumes e margens pequenas. Para evitar que um erro desse tipo comprometa os resultados, a automação comercial ajuda a impedir o efeito bola de neve. Ou seja, que um erro na compra e um posterior preço de venda mal formulado joguem os lucros para baixo.
Já com uma ferramenta eletrônica, o preço de compra equivocado poderia ser imediatamente compensado com um valor de venda compatível, calculado por um software. Assim, o prejuízo seria minimizado até que o próximo lote de produtos seja adquirido com preços de compra normais.
Diminui a burocracia
A burocracia nasce, essencialmente, da falta de conhecimento e de comunicação. É na falta de garantias que formulários proliferam. Por isso, a automação representa ganhos significativos, já que integra setores distintos e põe as pessoas em contato direto.
Considere novamente o exemplo do estoque. Suponha que um lote de mercadorias só possa ser liberado para vendas mediante assinaturas de representantes de cada instância envolvida. Seria uma tremenda perda de tempo, além de colocar em risco as operações, apenas por uma questão de formalidade, concorda?
Sendo assim, automatizar é a forma mais simples de colocar pessoas que decidem em contato direto, de maneira a agilizar processos e eliminar o peso da burocracia interna.
Melhora a gestão da operação
Outro aspecto relevante que podemos destacar é a gestão da operação como um todo. Supermercadistas conhecem como poucos as dinâmicas da cadeia de suprimentos, seus fluxos e de que forma um simples atraso na distribuição pode afetar as vendas.
Nesse quesito, a automação mais uma vez representa ganhos em agilidade. Isso graças à possibilidade de monitorar os veículos em tempo real, o que ajuda a antecipar eventuais problemas. Operações bem coordenadas na supply chain são aquelas em que todos os agentes estejam em condições de sanar um gargalo de produção em tempo hábil.
Na verdade, sem ferramentas como um sistema ERP integrado, seria humanamente impossível gerenciar tantas fases no circuito operacional. Logo, automatizar equivale a garantir seu pleno funcionamento e, ao mesmo tempo, blindar as operações contra falhas.
Facilita a tomada de decisão
Imagine que seu fornecedor avisou que não terá como entregar aquela mercadoria que é a mais vendida em sua padaria. Acontece que ele só notificou você um dia antes, ou seja, o tempo para decidir o que fazer é mínimo.
Nesse exemplo, teríamos poucas possibilidades. Fazer pesquisas no Google? Ligar para contatos antigos em busca da tão disputada mercadoria? Isso tomaria muito tempo e, no final, talvez nem valesse a pena.
Outra solução seria contar com um sistema de automação que entenda bem do seu nicho de negócio, e que possa apoiar uma decisão baseada em dados. Com ele, você poderia buscar alternativas para a mercadoria em falta, como uma lista de fornecedores pré-cadastrados ou uma nova estratégia de precificação.
Seja como for, é sempre indicado contar com recursos que facilitem a tomada de decisão por meio de dados. É assim que a automação comercial se mostra uma parceira indispensável. Ela evita falhas, vícios e é sempre verdadeira em seus demonstrativos.
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