A gestão de pessoas é um assunto que precisa ser levado a sério, porque uma má gestão de funcionários pode criar diversos problemas para o ambiente de trabalho.
Em contraposição, com uma boa gestão os colaboradores são bem tratados, trabalham mais satisfeitos e isso reflete diretamente a percepção que o cliente tem sobre a empresa.
Ainda mais porque no ramo dos supermercados, quase todos os colaboradores dos setores têm contato direto e constante com os clientes. A parte de atendimento no supermercado centraliza a etapa mais importante para o sucesso das vendas e por isso os colaboradores precisam demonstrar uma atitude positiva.
Nesse sentido, a gestão de pessoas no supermercado se mostra tão importante e ao mesmo tempo problemática. Problemática porque a falta de mão de obra especializada e a alta rotatividade de colaboradores são fatores que comprometem o bom andamento do trabalho, assim como o sucesso do negócio como um todo.
Quem é o profissional do setor de Recursos Humanos?
O profissional do setor de Recursos Humanos é quem administra e gere o capital humano. Ele é responsável por criar e manter uma cultura organizacional adequada e voltada para os interesses e objetivos do empreendimento.
Outro ponto sob responsabilidade do profissional de gestão de pessoas é a resolução de conflitos, bem como o cuidado para que todos tenham treinamentos e cursos de desenvolvimento adequados. Todas essas ações são tomadas tendo em vista não apenas o sucesso do negócio, como também o bem-estar de todos os colaboradores.
Mas quais são os principais desafios enfrentados pelo setor de Recursos Humanos em supermercados?
Principais desafios do RH dos supermercados
- Alta rotatividade
A rotatividade é um problema comum no quadro de funcionários dos supermercados. Esse problema pode ter origem em diversos motivos como a falta de comprometimento dos colaboradores, ser o primeiro emprego de muitos e até mesmo a situação de desemprego que faz com que pessoas qualificadas busquem nesse setor uma oportunidade de emprego temporário. Com esse alto índice de rotatividade torna-se difícil implementar e manter um bom funcionamento.
O resultado desse cenário é o impacto nos resultados financeiros da empresa, afinal, admissões e desligamentos geram custos altos. Ressalta-se ainda que, em meio a tanta entrada e saída de pessoas, processos importantes podem se perder ou serem realizados de maneira equivocada.
- Falta de procedimentos e normas internas
Quando um colaborador não tem conhecimento sobre os procedimentos e normas internas do supermercado, não é raro que sejam tomadas atitudes que influenciem negativamente no andamento do negócio e até mesmo que justifiquem sua demissão. Por isso, é preciso que todos os processos sejam devidamente documentados e feitos de maneira acertada desde a administração financeira até a estocagem de produtos.
- Gestores de RH despreparados
Outro importante desafio do RH dos supermercados é o despreparo. Considerando que eles são os líderes e que é responsabilidade deles conduzir o trabalho dos liderados, quando estes líderes não são preparados, podem promover um descompasso entre o objetivo do negócio e aquilo que é colocado em prática.
E isso é muito ruim porque as falhas comumente acontecem desde o momento de treinamento, que pode não ser dado de maneira adequada. Outro ponto agravante é se, além do mau treinamento dos colaboradores, o gestor não acompanha o desenvolvimento dos colaboradores, nem dá feedback a eles, dando assim espaço e motivo constante para desengajamento e de desligamento da empresa.
- Mau recrutamento
O mau recrutamento pode se dá principalmente nestas duas formas: cultura organizacional ou entrega em nível de trabalho.
No primeiro caso, é possível que durante a seleção os gestores tenham desconsiderado os valores que o candidato carrega consigo. Quando não há uma compatibilidade das crenças morais e éticas do colaborador em relação aos que o supermercado tem como o ideal, os conflitos de interesse podem interferir no bom andamento de atividades importantes.
No segundo caso, que diz respeito à entrega, se o nível de qualificação que uma ocupação supermercadista requer não for atendido, por exemplo, é indício de que os processos não ocorrerão da melhor maneira.
5. Salários e benefícios
O salário e os benefícios oferecidos aos colaboradores também fazem parte da gestão de pessoas, isso porque funcionários mal remunerados trabalham descontentes e sempre consideram a possibilidade de sair da empresa.
Isso também se aplica ao salário e aos benefícios dos gestores de RH. Naturalmente a remuneração do cargo será compatível com a competência e qualificação do colaborador. E caso a remuneração seja menor do que suas habilidades, provavelmente o próprio gestor também irá considerar a possibilidade de sair da empresa quando possível.
Some a este cenário o fato de que algumas funções desempenhadas dentro do supermercado são caracterizadas pela facilidade de encontrar profissionais disponíveis no mercado de trabalho. Em contraposição, outras não são tão acessíveis assim, por isso o supermercadista deve sempre valorizar profissionais competentes que estão atendendo muito as expectativas dos clientes, isto é, remunerando-os adequadamente.
Como pôde-se perceber, todos esses desafios e problemas enfrentados pelo RH estão conectados entre si, de forma muitas vezes a serem desencadeados uns pelos outros. Tendo isso em vista, evidencia-se a necessidade de dar atenção ao setor de RH e aos desafios aqui abordados, bem como, se achar necessário, considerar o apoio de uma empresa especializada em consultoria de RH.
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