Segundo a Previdência Social e o Ministério do Trabalho, o nosso país é a quarta nação com o maior número de acidentes laborais.
Para diminuir o número de acidentes, os trabalhadores precisam entender os riscos aos quais estão expostos durante sua rotina de trabalho, e isso se torna possível quando há sinalizações de fácil visualização.
Neste sentido existe a Norma Regulamentar 26, que foi criada sob a perspectiva de que as rotinas de trabalho não devem oferecer riscos à saúde humana, ao patrimônio público ou privado e ao meio ambiente.
É de suma importância que exista uma padronização, transmitindo assim informações de fácil compreensão, reduzindo os erros de interpretação e riscos, pois todos os mercados trabalham com as mesmas regras.
Como funciona?
A norma regulamentar 26 é clara sobre cada sinalização de segurança nos locais de trabalho, veja como identificar a cor correta e fique por dentro das diferenças de sinalização:
Vermelho: usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio, inclusive portas de saída de emergência. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta).
A cor vermelha também é utilizada em sinais de parada obrigatória e de proibição, bem como nas luzes de sinalização de tapumes, barricadas e etc. Também utilizadas em botões interruptores para paradas de emergência e nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de acetileno deve ser de cor vermelha.
Amarelo: É a cor usada para indicar “cuidado!”. É utilizada, por exemplo, em: partes baixas de corrimões, parapeitos, pisos e portas de elevadores que fecham verticalmente. Esta cor é normalmente utilizada para equipamentos de transporte e manipulação de material (ex: empilhadeiras e tratores industriais). Onde há presença da listra amarela na vertical ou inclinada, associadas com preto, pode significar perigo duplo.
Branco: Utilizada em faixas para demarcar passadiços, passarelas e corredores pelos quais circulam exclusivamente pessoas; setas de sinalização de sentido e circulação; localização de coletores de resíduos; áreas em torno dos equipamentos de socorros de urgência e outros equipamentos de emergência; abrigos e coletores de resíduos de serviços de saúde.
Preto: É a cor empregada para identificar coletores de resíduos, exceto os de origem de serviços de saúde. Normalmente identifica canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade.
Azul: É a cor utilizada para indicar uma ação obrigatória, como determinar o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) (por exemplo: “Use protetor auricular”); impedir a movimentação ou energização de equipamentos (por exemplo: “Não ligue esta chave”, “Não acione”).
Verde: É a cor usada para caracterizar “segurança”. É empregada para identificar a localização de caixas de equipamentos de primeiros socorros; caixas contendo equipamentos de proteção individual; faixas de delimitação de áreas seguras quanto a riscos mecânicos; faixas de delimitação de áreas de vivência (áreas para fumantes, áreas de descanso, etc.); sinalização de portas de entrada das salas de atendimento de urgência;
Nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de oxigênio deve ser de cor verde.
Laranja: É a cor empregada para indicar “perigo”. É utilizada, por exemplo, em partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos; faces e proteções internas de caixas de dispositivos elétricos que possam ser abertas; equipamentos de salvamento aquático, como boias circulares, coletes salva-vidas, flutuadores salva-vidas e similares.
Púrpura: É a cor usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares. É empregada, por exemplo, em portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou contaminados por materiais radioativos; locais onde tenham sido enterrados materiais radioativos e equipamentos contaminados por materiais radioativos; recipientes de materiais radioativos ou refugos de materiais radioativos e equipamentos contaminados por materiais radioativos; sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.
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