Os métodos de controle de estoque estão entre os processos fundamentais para a otimização das práticas e dos resultados na rotina organizacional. Porém, eles ainda figuram como um enorme desafio para a gestão de muitas empresas.
Nesse sentido, os obstáculos estão tanto na dificuldade para compreender e implementar os métodos de controle de estoque existentes quanto na falta de um planejamento estratégico que contemple a gestão de inventário e os demais processos logísticos. Contudo, essa é uma premissa essencial para garantir o sucesso dos negócios, algo que confere maior vantagem competitiva às marcas.
Conheça neste artigo a importância de adotar com eficiência os principais métodos de controle de estoque que podem ser utilizados por sua empresa. Acompanhe!
Inventário rotativo
Mesmo que a realização periódica do inventário geral seja fundamental para o empreendimento, é viável também executar esse trabalho de tempos em tempos e manter o estoque correto. Isso é feito por meio do inventário rotativo, e seu conceito está ligado à execução de pequenas contagens em períodos determinados.
Nesse caso, é possível atualizar o sistema com uma frequência maior, visto que apenas alguns grupos ou setores do estoque são contados a cada vez.
Dessa maneira, a empresa consegue minimizar a incidência de falhas e suas consequências. Por fim, a frequência com que o inventário rotativo é feito varia em função do tamanho do estoque e das necessidades da empresa.
Porém, o ideal é que ela ocorra uma vez por mês, com a escolha de uma área específica para passar por esse processo. Para a realização desse tipo de inventário, é necessário o envolvimento dos setores de estoque, compras e vendas.
PEPS
O método denominado PEPS — a sigla para “Primeiro que Entra, Primeiro que Sai” — tem como principal objetivo obedecer a ordem cronológica de venda das mercadorias à medida que foram adquiridas. Ou seja, os produtos que entraram primeiro no estoque são comercializados com prioridade.
Assim sendo, no momento em que ocorrem as vendas, os primeiros itens que entraram recebem baixa no sistema, seja na efetivação dos pedidos, seja para linha de produção.
Para o financeiro, formação de preço de venda ou acompanhamento da margem, no PEPS, conforme os produtos saem do inventário, deve-se contabilizar os custos dos lotes mais velhos.
Na sequência, usa-se os custos do segundo lote mais antigo e assim por diante. A circulação dos itens deve acontecer de maneira contínua e organizada, visto que isso reflete no custo real dos seus produtos com precisão.
Por fim, o impacto do método PEPS no CMV (Custos de Mercadorias Vendidas) reflete quando esse valor for calculado, sem interessar o preço de venda e sim o preço de compra, ou o custo de aquisição.
UEPS
Entre os métodos de controle de estoque, o UEPS é exatamente o contrário do modelo anterior. No UEPS — “Último a Entrar, Primeiro a Sair” —, como a própria abreviação já diz, a prioridade é vender os últimos produtos que entraram no estoque.
Para fins contábeis, o custo do estoque deve levar em conta o preço das mais novas unidades adquiridas e que foram lançadas mais recentemente no sistema.
Nesse tipo de estratégia, os preços atualizados são os que valem, visto que repercutem nas últimas despesas com reposição de mercadorias ou de materiais.
Estoque mínimo
Esse é um dos métodos de controle de estoque orientado para a redução de custos e um dos mais conhecidos. Assim, o modelo tem como objetivo fazer com que o estoque alcance a mínima quantidade necessária para atender as demandas de comercialização do negócio.
A verdade é que os gestores adquirem novas mercadorias somente para suprir as necessidades de curto prazo da empresa. No entanto, é preciso manter um controle organizado, preciso e rigoroso, a fim de evitar que aconteçam faltas e, consequentemente, perder pedidos. Isso porque, de acordo com o aumento da demanda, o risco dos produtos chegarem depois do prazo planejado é maior.
Dito isso, para que a tática do Estoque Mínimo funcione na prática, é importante formar parcerias com fornecedores de muita credibilidade no mercado. Em outras palavras, aqueles que são capazes de suprir o seu estoque de acordo com as necessidades do seu empreendimento.
Para tanto, é primordial e imprescindível ter estipulado um ponto de ressuprimento, ou seja, definir o momento em que a estocagem atinge o nível de segurança. Assim, é possível gerar um alerta a respeito dos itens que devem ser comprados novamente.
Concluindo, graças a boas estratégias e métodos de controle de estoque, é possível executar uma gestão otimizada da jornada de cada produto, fator que permite às instituições terem um acompanhamento mais efetivo das demandas do mercado. Por isso, fique de olho na importância de ter um método bem definido!
Se você gostou deste artigo e quer entender mais sobre o assunto, leia também os 7 passos para uma gestão de estoque de sucesso!