Ruptura é a escassez de produtos para a venda por falta de abastecimento. Esse é um problema grave no varejo e deve ser evitado a todo custo. Quando falamos sobre o açougue, a ruptura é um problema ainda mais grave, pois se trata de um departamento com alta rotatividade e com alto valor agregado. Neste artigo vamos entender melhor as causas e como podemos evitá-las no setor de açougue.
Preparamos uma sequência de dicas indispensáveis para uma boa gestão:
Dica 1: Inventário
Você precisará fazer inventários com a frequência de no mínimo uma vez por semana, tendo em vista o caráter perecível dos produtos do açougue, além do alto valor agregado e do peso variável das carnes. Para fazer o inventário, o SGLinear pode te ajudar, pois conta com uma ferramenta destinada a correta realização do inventário do açougue, de forma a facilitar para que você não tenha que realizar seu inventário a partir do zero, na frequência estabelecida, seja semanal, diária ou personalizada.
Dica 2: Desmembramento de produtos
Para fazer um balanço ou inventário dentro do seu açougue de forma eficiente, a primeira coisa que você precisa fazer é dar entrada nessa mercadoria do jeito certo. Para isso, no SGLinear você é orientado a fazer isso partir do recurso de desmembramento de suínos e bovinos.
Quando você compra do seu fornecedor, a mercadoria vem inteira e a separação dos cortes é realizada pelos açougueiros. Por exemplo, quando você compra carne bovina, ela pode ser entregue como traseiro ou dianteiro. Cortes traseiros são picanha, maminha, alcatra, coxão duro, coxão mole, filé mignon, contra-filé e etc. Cortes dianteiros são acém, paleta, costela, peito e etc.
Para dar entrada da mercadoria “traseiro”, é possível avisar o SGLinear qual o percentual de carne que compõem cada pedaço do traseiro. Na prática, você dará entrada pelo peso e, com esse cadastro, o sistema entende que aquela peça corresponde a X quilos de carne, sendo que X quilos é alcatra, que X peso é picanha e por aí vai.
A partir do momento que você alimentar o sistema, será possível deixar parametrizadas essas informações. Isso também inclui as perdas, para que o sistema saiba quanto de sebo e osso vai ter que ser retirado e desconsiderado do estoque deste produto. Também é possível parametrizar um percentual de perda natural que você tenha durante um processo, por exemplo o degelo da carne.
Dica 3: Realize os pedidos diariamente
Realize os pedidos diários organizando-os por seção: suínos, aves, bois, embutidos, bandejas e etc. Realizar os pedidos com essa frequência diária é a forma mais recomendada, porque a rotatividade das mercadorias é alta e não é possível estocar grandes quantidades, pois são itens perecíveis que, em sua imensa maioria, precisam de refrigeração.
Dica 4: Padronização de cortes
Padronize os seus cortes suínos, bovinos e de aves, evitando a variação dos cortes oferecidos aos clientes no momento da venda. Trabalhe com códigos específicos para cada um desses cortes definidos. Se dois cortes têm o mesmo preço, você não pode usar o mesmo código por um simples motivo: se o código for maminha/alcatra R$ 34,90, você vai ter o registro da venda deles misturado no sistema, sem capacidade de perceber o que está vendendo mais para poder fazer um novo pedido. Além disso, padronizar os cortes é necessário porque existem uma extensão de cortes e, a depender do funcionário do açougue, pode variar bastante.
Estas foram as dicas exclusivas da Linear para você evitar as rupturas na seção de carnes. Lembre-se que você pode contar com o Sistema de Gestão Linear para colocar em prática as quatro dicas deste artigo. Gostou? Quer mais informações de como os sistemas da Linear pode ajudar o seu açougue? Entre em contato conosco!
Boas vendas!