Os supermercados precisam se adaptar às preferências do consumidor, que estão em constante mudança. Recentemente, reflexos da pandemia deram relevância especial aos produtos gourmet, porque com o isolamento social e com muitos restaurantes fechados, esses produtos ganharam espaço nas cestas de compras de consumidores que buscavam por mais experiências gastronômicas em casa.
Antes de tudo, é importante entender que o processo de “gourmetização” nada mais é que uma transformação dos produtos, por meio do aumento de seu valor agregado. Em suma, essa tendência faz com que mercadorias comuns e básicas se tornem ofertas diferenciadas e com maior apelo ao público.
Não basta também adicionar o termo gourmet ao produto. Para carregar esse título é importante que ele entregue qualidade e diferenciação do produto comum, que podem ser justificadas pelo uso de novos processos e de matérias primas mais sofisticadas.
Alguns segredos para “gourmetizar” é ampliar o nível de qualidade, utilizar novas técnicas de produção, ingredientes selecionados e otimizados. Esse aumento de valor agregado é refletido no preço nas etiquetas. Para os supermercados, essa é uma forma de ampliar a margem de lucro e de melhorar a rentabilidade.
Isso é possível porque os produtos gourmet possuem um alto valor agregado, que vai muito além do custo de produção. Devido a essa característica de exclusividade, esse tipo de mercadoria acaba tendo uma lucratividade maior que as mercadorias comuns (em questão de percentual de lucro de cada um dos itens vendidos).
Outra característica importante que está atrelada aos produtos gourmet é que esses produtos têm argumentos de venda intensos e que ajudam a chamar a atenção das pessoas. Eles são capazes de criar uma experiência única, com grande apelo e desejo de compra.
Apostar nos produtos gourmet é uma estratégia para atender os desejos dos seus clientes e, consequentemente, ajuda a atingir os objetivos do seu negócio, afinal, esses produtos com valor agregado possibilitam um aumento na margem de lucro.
Apesar de parecer que os produtos gourmet têm aceitação exclusiva pelas classes mais elevadas e com maior poder aquisitivo, esses produtos não se restringem à classe alta. O que vem sendo demonstrado é que classes inferiores, como C e D, consomem esses itens inclusive, como forma de “agrado” no dia a dia.
O que significa que investir nessas ofertas é uma solução para diversificar o público e atrair diferentes interessados, bem como para expandir a base de clientes e até reforçar a fidelização.
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